Em uma tarde de verão, com duas crianças e alguns papéis acompanhados de lápis de cor surgem conversas interessantes e filosóficas. E numa dessas conversas nasceu este poema que dedico carinhosamente à Loren, que hoje já tem seus 13 anos e ao Pedro, seus 10 .
Todo mundo precisa ter algo para acreditar
nem que seja as inexistentes sereias
do fundo do mar
Todo mundo tem sonhos
planos, coisas em que acreditamos
Viver sem crer
É apenas existir
É não ter tantas razões para sorrir
O que só não existe
é o que não pode ser imaginado
O que só não se acha
é o que não pode ser encontrado
Existem todos os tipos de história
Existem as sereias do reino encantado
Acreditar é preciso
crer é necessidade
sonhar é óbvio
realizar é sorte
Depois de viver vem a morte
E as sereias são eternas
até que existam crianças
que acreditem nelas.
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