quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

nunca friends forever

Deixo aqui, sacramentado, que mesmo sendo muito fã de Manfredini (cujo o nome artístico é Renato Russo), eu NUNCA seria amiga dele.

E não demorei muito pra perceber isso não...lá pelos meus 16 anos eu sabia que nunca seria uma possível amizade entre nós se houvesse algum mínimo de chance.
Manfredini é o tipo depressivo-pseudo-cult-que-acredita-em-astrologia que eu considero mais um babaca do que um gênio.

Sim, eu amo as letras do Legião e todo o seu trabalho, mas pessoalmente ele era um bobo. É compreensível toda a sua forma de ser, agir e pensar... basta refletirmos sobre o que o Brasil passava naquele momento, com a redemocratização, que nunca foi concluída de fato, as instabilidades em todas as áreas da nação desde a econômica a social e ideológica...

Enfim, ainda assim penso que faz mais sentido Manfredini ser da maneira que era do que os jovens do século XXI que seguem sua cartilha de "como ser um jovem descolado". Estou cansada de ver colegas seguindo a mesma linha pessoal que Manfredini: a melancolia em excesso, sofrimentos e revoltas por causas que nem se encontram mais no nosso contexto, revolta contra os pais (que é coisa de menino de 15 anos, fala sério gente, CRESCE E APARECE!), uma depressão sem fim por ser incompreendido (aham, tá...)...

Resumindo: vivendo uma realidade que não é de nossa geração. Que é da geração da década de 80. 70, 60 seja lá qual for.

O futuro taí gente e se ficarmos presos só no que "era bom e não volta mais" a tendência do mundo é só piorar. Há outras batalhas pra lutarmos agora, há outras possibilidades para desbravarmos!

As letras do Legião ainda podem ser atualíssimas, mas essa postura de pobre-coitado-sou-rebelde-porque-o-mundo-quis-assim não.
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